4 de mai. de 2008

Minha carne é de carnaval





Enquanto a nação de maior poder bélico


Que fomenta as guerrilhas do mundo se veste de vítima

Diabos africanos demônios latinos encarnados orientais

Pagam com pernas e braços em minas terrestres o pecado da exclusão


Minha carne é de carnaval

Meu coração é igual


E é carnaval na América latina os zapatistas cantam os cubanos lustram suas armas


E é carnaval e foices para o alto no assentamento dos sem terra

E é carnaval e até o ar aqui da fronteira

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