18 de mai. de 2008

Cada vez mais alto



Por mais que calem por mais voltas que o mundo dê por mais que neguem os acontecimentos por mais repressão que o Estado implante; por mais que se mascarem com a democracia burguesa; por mais greves de fome que sufoquem; por mais que superlotem os cárceres; por mais pactos que assinem com os manipuladores; por mais guerras e repressão que imponham; por mais que tentem negar a história e a memória de nossa classe.


Mais alto diremos: assassinos de povos miséria de fome e liberdade negociantes de vidas alheias. Mais alto que nunca, gritando ou em silêncio, recordaremos vossos assassinatos de gentes, vidas, povos e natureza. De boca em boca, passo a passo, pouco a pouco.


Salvador Puig Antich 1974

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